O Hip Hop surge a partir de ações para conter as inúmeras guerras e disputas entre gangues que assolavam a periferia de Nova York. Alguns jovens que organizavam bailes, festas de rua e em escolas na periferia, resolveram criar disputas dentro dos bailes, por meio da dança, no intuito de conter as brigas que aconteciam nas ruas. Assim, incentivavam a dançar o break, no lugar de
brigar, e
a desenvolver o grafite como forma de arte, e não para demarcar territórios. As
gangues transformavam-se em grupos de dança e grafitagem, e as disputas entre elas
foram se transformando em função disso. Algumas
equipes,
além de simplesmente promover a dança e grafitagem buscavam outras formas de
envolver os jovens da periferia, ou dar suporte para que pudessem aprimorar-se
e destacar-se. Sua principal estratégia era atrair jovens da periferia, o que se
repete por diversas ongs hoje em dia, inclusive no Brasil.
A música,
dança e pintura, além de sugar as energias evitando que fossem empregadas em
ações ilícitas e prejudiciais aos próprios jovens, fez despertar o interesse,
querer conhecer, aperfeiçoar-se e expandir a cultura da periferia.
Dessa
forma, promove-se na inserção social dos indivíduos quanto à dura realidade que
se encontram.
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