Nas sociedades capitalistas, a organização da sociedade promoveu a observância de um interessante processo de homogeneização da população como um todo. Diversos teóricos apontaram uma reprodutibilidade em alta escala de formas de pensar, agir e sentir. Nas Ciências Humanas, os conceitos de “cultura de massa” e “indústria cultural” surgiram justamente para consolidar tal ideia.
Partindo para o campo das práticas culturais, também podemos notar que o desenvolvimento de costumes vão justamente contra os pressupostos comungados pela maioria. Foi nesse momento em que passou a se trabalhar com o conceito de “contracultura”, definidor de todas as práticas e manifestações que visam criticar, debater e questionar tudo aquilo que é visto como vigente em um determinado contexto sócio-histórico.
Um dos mais reconhecidos tipos de manifestação contracultural aconteceu, nos Estados Unidos.
Primeiramente cabe reconhecer o
Hip-Hop como um movimento de conscientização popular que visa à construção de
uma sociedade diferente, onde haja a igualdade, liberdade e justiça social,
luta-se contra a hegemonia e os padrões vigentes. Em outras palavras, o Hip-Hop
é um movimento de contracultura popular, que nasce do povo, mais
especificamente da favela, ou seja, tem uma característica contrária a todos os
outros movimentos.
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