O hip hop surgiu nos Estados Unidos, na década de 70. Mais precisamente nos subúrbios de Nova York e de Chicago. Em meio a uma conjutura de opressão social, política e racial sobre os negros que levava a violência e dizimação. Afrika Bambaataa, Kool Herc e outros DJ que estavam em contato com a cultura sound system vinda da Jamaica e outros ritmos americanos e africanos, uniram esses elementos em festas. As gangues foram encontrando naquelas novas formas de arte, uma maneira de canalizar a violência em que viviam submersas, e passaram a frequentar as festas e dançar break, competir com passos de dança e não mais com armas. Essa foi a proposta de Afrika Bambaataa, considerado hoje o padrinho da cultura Hip Hop.
Nos estudos de Andrade (1996) e Silva (1998), o Hip Hop é considerado como um movimento social juvenil, por sua contestação social e política através de seus elementos artísticos (rap, break, graffiti, dj), que garantem visibilidade e cidadania aos jovens que dele participam. Além de ser um movimento organizado, também discute sua função de vanguarda política e ideológica junto ao movimento negro.
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