quinta-feira, 15 de maio de 2014

Mulher no Hip Hop

Ativistas, artistas e simpatizantes de todo país se reuniram para se expressar, debater e reivindicar mais espaço dentro cultura urbana no II Fórum de Mulheres do Hip Hop e criaram, oficialmente, a Frente Nacional de Mulheres do Hip Hop. “A primeira missão é o fortalecimento. Sabemos que a mulher não está dentro do cenário desde a década 90, temos essa dificuldade de inserção e, em 2011, isso não mudou.” - Sharylaine, de 42 anos, uma das pioneiras do rap em São Paulo.

Uma das ações da Frente Nacional de Mulheres do Hip Hop (FNMH2) é a Liga Feminina de MCS, que terá eliminatória em algumas cidades do Brasil. A ideia é fomentar e difundir a cultura do freestyle e das batalhas entre as mulheres, ajudando a trazer pra cena, através do intercâmbio com outras e do apoio mútuo, mais mulheres pro palco. "Acho que a mulher está de fato descobrindo seu espaço. Não só no Hip Hop, mas na sociedade em geral. E o rap é só um reflexo. Acho que mais mulheres tem se mostrado competente e independente, fazendo som e rima de qualidade. Com uma pegada feminina linda e original. Acho que dentro dos 4 elementos as mulheres vem alcançando uma visibilidade baseada em competência e não em ser mulher de ciclano ou Beltrano. Ou em apenas ser uma mulher na cena." - Bárbara Sweet (MC).

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