terça-feira, 27 de maio de 2014

Hip-hop: um movimento de minorias para as maiorias?

Numa sociedade global, entende-se por minoria “uma sociedade particular caracterizada por aspirar a um modo de viver próprio que a distingue do conjunto e que, de certo modo, a põe à parte.”
Uma minoria não está necessariamente afastada ou isolada da sociedade nacional. Ela é constituída como coletividade ou uma comunidade própria com base na raça, religião, língua ou de um estilo de vida e cultura diferentes do resto do país ou conjunto, criando assim ligações de afeto e afinidade que acabam gerando um afastamento deste grupo do resto da população, ainda que o mesmo se encontre disperso.

Já faz algum tempo que o hip-hop deixou de ser um gênero subterrâneo para chegar às massas. Considerado uma cultura de minorias, o movimento expandiu-se a todas as classes sociais, pessoas de diferentes culturas e de ambos os sexos. Há quem simpatize com a cultura hip-hop com o único intuito de diversão, convivência com o grupo, ou outros motivos superficiais. Porém, certamente tudo isso se esvaziaria e sofreria mutações com o passar do tempo, se por trás das roupas largadas e pinturas coloridas não existisse uma causa, o engajamento social e uma estratégia de atuação. 

Nenhum comentário:

Postar um comentário